sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Fallen: Finalizada ✔


"As sombras rodopiavam diretamente acima dos dois. Tão perto que ele poderia tê-las tocado. Tão perto que o fez considerar se ela podia ouvir o que estavam sussurrando. Ele observou enquanto seu rosto se obscurecia. Por um momento, viu um brilho de reconhecimento crescendo nos olhos dela. E então não havia mais nada, absolutamente nada." (Fallen)

Capítulos (Primeira Temporada):


Fallen: Capitulo Extra "Epílogo- Duas grandes luzes"


Durante toda noite, ele a olhava dormir irregularmente na cama estreita de lona. Uma única lanterna pendurada em uma das baixas vigas de madeira iluminava sua silhueta.
Seu brilho suave ressaltava o cabelo preto lustroso dela espalhado no travesseiro, suas bochechas macias e rosadas do banho.
Toda vez que o mar ressoava contra a desolada praia lá fora ela se virava para um lado. Sua regata abraçava seu corpo de modo que quando o fino cobertor se enrolava em cima dela, ele podia notar aquela pequena covinha marcando seu suave ombro esquerdo. Ele havia beijado tantas vezes antes.
Por turnos ela suspirou em seu sono, então respirava de forma uniforme, em seguida, gemeu de algum lugar profundo dentro de um sonho. Mas se era de prazer ou dor, ele não conseguia dizer. Duas vezes, ela chamou seu nome.
Justin queria voar até ela. Deixar seu poleiro em cima das velhas caixas de areia no alto da viga da cabana à beira-mar. Mas ela não podia saber que ele estava lá. Ela não podia saber que ele estava em qualquer lugar perto. Ou o que os próximos dias trariam a ela.
Atrás dele, na janela manchada pela maresia, ele teve uma visão rápida de uma sombra passando pelo canto do seu olho. Então teve uma leve batida no vidro da janela. Retirando seus olhos do corpo dela, ele moveu em direção à janela, retirando a tranca. Uma tormenta caía do lado de fora, se reunindo com o mar. Uma nuvem negra escondia a lua e não mostrava nenhuma luz no rosto do visitante.
— Posso entrar? — Cam estava atrasado.
Apesar de Cam possuir o poder para simplesmente aparecer do nada ao lado de Justin, Justin empurrou mais a janela para permitir que ele entrasse por ela. Tanta coisa era simbólica nos dias de hoje. Era importante para os dois deixar claro que Justin havia dado sua permissão para que Cam entrasse.
O rosto de Cam ainda projetava uma sombra, mas ele não mostrava nenhum sinal de ter viajado milhares de quilômetros na chuva. Seu cabelo escuro e sua pele estavam secos. Suas asas áuricas, compactas e sólidas agora, eram a única coisa que brilhava. Como se elas fossem feitas de ouro vinte e quatro quilates. Apesar de ele ter colocado-a ordenadamente atrás dele, quando ele sentou ao lado de Justin na escorregadia caixa de madeira, as asas de Cam gravitaram em direção às asas cinza iridescentes de Justin. Era o estado natural das coisas, uma inexplicável confiança. Justin não podia se afastar sem abrir mão da livre visão de Luce.
— Ela é tão adorável quando dorme — Cam falou suavemente.
— É por isso que você queria que ela dormisse por toda a eternidade?
— Eu? Nunca. E eu teria matado Sophia pelo que ela tentou, e não deixá-la correr livre na noite como você fez.
Cam se inclinou para frente, descansando os cotovelos no parapeito do loft. Abaixo, Luce estreitava as cobertas ao redor do seu pescoço.
— Eu só quero ela. Você sabe por quê.
— Então eu tenho pena de você. Vai acabar desapontado.
Cam segurou os olhos de Justin e esfregou sua mandíbula, rindo cruelmente.
— Oh, Justin, sua visão limitada me surpreende. Você não a tem ainda— ele roubou outra longa olhada para Luce. — Ela pode pensar que você tem. Mas nós dois sabemos o quão pouco ela entende.
As asas de Justin se encolheram contra seus ombros, mas as pontas estavam tentando ir para frente. Para mais perto de Cam. Ele não podia parar.
— A trégua dura dezoito dias — Cam falou. — Apesar de eu ter a sensação de que possamos precisar um do outro antes disso.
Então ele ficou de pé, empurrando a caixa preta com seu pé. A raspagem pelo telhado acima de sua cabeça fez os olhos de Luce se abrirem, mas ambos os anjos se abaixaram entre as sombras antes que o olhar dela pudesse se focar em qualquer lugar.
Eles se olharam, os dois ainda cansados da batalha, os dois sabendo que era uma mera amostra do que estava por vir.
Lentamente, Cam estendeu sua pálida mão direita. Justin estendeu a sua.
E enquanto Luce sonhava abaixo do mais glorioso abrir de asas – do tipo que ela nunca havia visto antes – dois anjos nas vigas apertaram as mãos.

"Eu não sei se vou fazer a segunda temporada, sim, eu falei que ia fazer e tal, mas eu terminei de ler o último livro da saga Fallen e o final não foi o que eu esperava, não vou contar á vocês, mas se eu mudar de ideia e querer fazer a Segunda Temporada, eu aviso a vocês :) 
By: Autora Mylena. "

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Fallen: Capítulo 20 "Aurora"- Último


Era o início do último dia em que Luce veria a Sword&Cross por... Bem, ela não sabia quanto tempo.
Um pombo arrulhando voou pelo céu enquanto atravessava o ginásio repleto de kudzus. Pouco a pouco, ela foi ao cemitério, mãos dadas com Justin. Ficaram em silêncio enquanto caminhavam.
Pouco antes de saírem da capela, um de cada vez, os outros tinham escondido suas asas. Foi um processo trabalhoso e sóbrio que os deixou dormente, uma vez que eles estavam de volta à forma humana. Vendo a transformação, Luce não conseguia acreditar como amassa de asas brilhantes pudesse voltar tão pequena e fraca e, finalmente, desaparecer na pele dos anjos.
Quando acabou, ela passou a mão nas costas nuas de Justin. Pela primeira vez, parecia modesta e sensível ao toque. Sua pele era lisa e sem mácula como um bebê. Observando bem, Luce ainda podia ver a luz prateada manifestada nelas, brilhando em todas as direções.
No final, tinham recolhido o corpo de Penn da íngreme escadaria de pedra da capela, o altar tinha sido limpo do vidro, e colocaram o seu corpo lá. Não havia nenhuma maneira que pudessem enterrá-la esta manhã – e não através do cemitério cheio de assassinos, tais como Justin prometeu ser.
Foi angustiante para Luce aceitar que teria que se contentar com algumas palavras sussurradas para a amiga dentro da capela. Tudo o que ela poderia pensar em dizer foi:
— Você está com o seu pai agora. Eu sei que ele está feliz em ter você de volta.
Justin ia enterrar Penn devidamente logo que a escola estivesse calma – e Luce iria mostrar-lhe onde era o túmulo do pai de Penn para ela ser enterrada ao seu lado. Era o mínimo que podia fazer.
Seu coração estava pesado. Sua calça jeans e blusa estavam amarrotadas e sujas. As unhas precisavam de um bom corte, e ela ficou feliz que não houvesse espelhos para que pudesse ver como seu cabelo estava. Queria muito voltar no tempo e encontrar Penn, mais do que qualquer coisa. O clímax da emoção de ter descoberto a verdadeira identidade de Justin. O momento em que ele apareceu diante dela em toda sua glória. Quando testemunhou o crescimento das asas de Ariane e Gabbe. Ela o amava tanto.
Tanto que isto foi uma destruição total.
Ela podia sentir a atmosfera, como uma epidemia. Podia ser lida nos rostos de muitos estudantes que estavam no pátio. Era cedo demais para qualquer um deles estar acordado por sua própria vontade, o que significava que todos tinham ouvido, visto ou sentido algo da batalha que teve lugar na noite. O que eles sabem? Alguém sequer procurou por Penn? Ou por Senhorita Sophia? O que qualquer um deles poderia saber sobre o que realmente aconteceu? Todo mundo foi acompanhando e conversando no silêncio sussurrante. Luce queria ficar perto deles e ouvir.
— Não se preocupe — Justin apertou-lhe a mão. — Só pareça estar confusa. Ninguém saberá de nós.
Apesar de Luce ser totalmente visível, ele estava certo. Nenhum dos olhos dos outros estudantes foram detidos mais do que em outros.
Nos portões do cemitério, as luzes azuis e brancas que piscavam, refletindo as folhas dos carvalhos. A entrada era marcada com uma fita amarela de perigo. Luce viu a silhueta negra de Randy contra o nascer do sol na frente deles. A inspetora foi até a entrada do cemitério, gritando em um telefone.
— Eu acho que você deveria acordá-lo— gritou no dispositivo. — Houve um incidente na escola. Eu continuo dizendo... Eu não sei.
— Devo avisá-la — disse Justin, quando ele tirou sua atenção de Randy e das luzes de carros de polícia através da floresta de carvalhos. — Isso pode parecer estranho. O estilo de luta de Cam é mais sujo do que o nosso. Há sangue, é apenas... diferente.
Luce não pensou muito o quanto alarmante seria desta vez. Algumas estátuas foram derrubadas. Eles fizeram o seu caminho através da floresta, ouvindo as folhas caídas esmagadas sob os pés. Luce pensou na noite anterior, as mesmas árvores tinham sido consumidas pelo cintilar sombras. Não havia nenhum sinal delas agora.
Logo, Justin fez um gesto na direção de um segmento meio torto da grade de ferroem torno do cemitério.
— Nós podemos ir lá sem ser vistos. Mas você tem que ser rápida nisso.
Saindo da sombra das árvores, Luce gradualmente entendeu o que Justin queria dizer sobre o cemitério ser diferente. Ficaram no limite, não muito longe do túmulo do pai de Penn no canto leste, mas era impossível ver além de alguns metros à frente deles. O ar acima do solo era tão escuro que não poderia mesmo ser descrito como o ar. Era grosso, cinza, arenoso. Luce teve que mover as mãos com ele só para ver o que estava na frente de seu rosto.
Ele esfregou os dedos.
— O que é isso?
— Poeira — Justin respondeu, tomando-lhe a mão enquanto caminhavam, ele podia ver através disto. Ele não estava engasgando ou tossindo como Luce. — Na guerra, os anjos não morrem. No entanto, suas batalhas deixam esta camada espessa de poeira em seu rastro.
— O que acontece com isso?
— Não muito, além do fato de que confunde os mortais. Devem abaixar ao longo do tempo, e depois irão estudá-la. Existe um cientista louco, em Pasadena, que pensa que isto vem de extraterrestres.
Luce pensou, com arrepios, nas misteriosas nuvens negras de insetos. Esse cientista podia até não estar muito enganado afinal.
— O pai de Penn foi enterrado aqui — disse, apontando enquanto se aproximava do canto do cemitério.
Por mais sombria que a poeira fosse, ela estava aliviada que os túmulos, estátuas e árvores dentro do cemitério estivessem todos aparentemente intactos. Ela se ajoelhou e limpou a camada de poeira do túmulo que achava que pertencia ao pai de Penn. Seus dedos trêmulos varreram e limparam as palavras que quase a fizeram chorar.

STANFORD LOCKWOOD
O MELHOR PAI DO MUNDO

O espaço ao lado do túmulo do Sr. Lockwood estava vazio. Desolada, Luce se levantou e bateu o pé no chão, odiando que sua amiga fosse se juntar a ele ali. Odiando que ela nem pudesse estar presente para oferecer uma cerimônia adequada a Penn. 
As pessoas sempre falavam do céu quando alguém morria, de como tinham certeza de que os falecidos estavam lá. Luce nunca achara que conhecia as regras, e agora se sentia ainda menos qualificada para falar sobre o que podia ou não podia ser verdade.
Luce virou-se para Justin, com lágrimas nos olhos. Seu rosto desmoronou ao ver a tristeza dela. 
— Vou cuidar dela, Luce — ele falou. — Sei que não é como você gostaria, mas vamos fazer o melhor que pudermos.
As lágrimas vieram com mais força. Luce estava fungando e soluçando e querendo tanto Penn de volta que achou que iria desmaiar. 
— Não posso deixá-la, Justin. Como poderia?
Justin gentilmente secou suas lágrimas com as costas de sua mão.
— O que aconteceu com Penn foi terrível. Um grande erro. Mas, quando for embora hoje, não vai estar deixando-a — ele colocou uma das mãos sobre o coração de Luce. — Ela está com você.
— Mas eu não posso.
— Você pode, Luce— sua voz era firme. — Confie em mim. Você não tem ideia de quantas coisas impossíveis, fortes e capazes você é capaz de fazer.— Parecia que ele olhou para longe, fora das árvores. — Se não houver nada de bom deixou neste mundo, você vai saber em breve.
O único som da sirene de um carro de polícia chamou a atenção de ambos. A porta se abriu, e não muito longe de onde estavam, ouviram o ruído de botas sobre o cascalho.
— Que diabos, Ronnie, ligue para o escritório. Diga ao xerife como chegar aqui.
— Vamos lá— disse Justin, segurando a mão dela.
Ela agarrou-o, dando à lápide Senhor Lockwood um tapinha sombrio, em seguida, começou a se mover com Justin por volta dos túmulos perto do lado leste do cemitério
Eles chegaram à inclinação da parte do muro de ferro, então foram rapidamente de volta para o bosque de carvalhos.
Uma parede de ar frio atingiu Luce enquanto caminhavam. Nos ramos em frente deles, ela viu três pequenas sombras, penduradas de cabeça para baixo como morcegos.
— Depressa!— Justin falou.
De passagem, a sombra recuou, chiando, de alguma forma ela não se mexeu com Luce quando Justin estava ao seu lado.
— Agora, onde?— Luce perguntou a beira do bosque de carvalhos.
— Feche os olhos.
Ela fez, os braços de Justin ao redor de sua cintura, seu peito forte contra seus ombros. Ele foi se erguendo do chão. Meio metro, talvez, então mais alto, até as macias folhas das copas das árvores tocarem seus ombros, fazendo cócegas no pescoço dela, enquanto Justin a levou através deles. Foram ainda mais alto, até que ela se sentiu como se eles fossem libertados da floresta e em direção ao sol da manhã brilhante. Ela estava tentada a abrir os olhos – mas sentiu intuitivamente que seria demais.
Ela não tinha certeza se estava pronta. E, além disso, a sensação de ar puro no rosto e o vento correndo em seu cabelo era suficiente. Mais do que suficiente. Celestial. Como o sentimento que ela teve quando tinha sido resgatada da biblioteca, como uma onda no mar.
Agora sabia que tinha sido Justin por trás disso também.
— Você pode abrir os olhos— ele falou suavemente.
Luce sentiu o chão debaixo de seus pés e viu que era o único lugar que ela queria estar. Sob a árvore de magnólia perto do lago.
Justin abraçou.
— Eu quis trazê-la aqui, porque este é um lugar – um dos muitos lugares – onde eu realmente queria beijá-la nas últimas semanas. Eu quase perdi naquele dia em que você mergulhou direto na água.
Luce ficava na ponta dos pés, apoiando a cabeça para trás para beijar Justin. Ela queria beijá-lo aquele dia, também – e agora ele precisava de um beijo. O beijo foi único. Era bom, consolado, e lembrou-lhe uma razão para ficar, mesmo que Penn não tivesse conseguido. A pressão oferecida dos lábios acalmando-os como uma bebida quente no inverno, quando cada parte dela era tão fria. Cedo demais, ele se inclinou para trás, olhando com os olhos mais tristes.
— Há outra razão pela qual eu te trouxe aqui. Esta pedra é o caminho que teremos de tomar para passar a um lugar seguro.
Luce olhou para baixo.
— Oh.
— Isso não é adeus para sempre, Luce. Espero que não seja um adeus mesmo por muito tempo. Nós apenas temos que ver como as coisas evoluem... — ele alisou os cabelos dela.— Por favor não se preocupe. Vou vir sempre atrás de você. Não irei até você entender.
— Então, eu me recuso a entender — disse a ele.
Justin riu.
— Vê aquela luz ali?— Ele apontou para o lago, cerca de oitocentos metros de distância, onde havia uma pequena abertura na floresta, uma colina gramada.
Luce nunca a tinha visto antes, mas viu um pequeno avião branco com luzes vermelhas piscando em suas asas na distância.
— É para mim? — perguntou. Depois de tudo o que tinha acontecido, ver um avião não era surpresa. — Onde estou indo?
Ela não podia acreditar que ela estava saindo de um lugar que odiava, mas que teve muitas experiências intensas em apenas algumas semanas. O que seria da Sword&Cross?
— O que vai acontecer a este lugar? E o que vou dizer aos meus pais?
— Por enquanto, não se preocupe. Logo que você estiver segura, nós vamos lidar com tudo o que precisamos. O senhor Cole pode chamar seus pais.
— Senhor Cole?
— Ele está do nosso lado, Luce. Você pode confiar nele.
Mas ela tinha confiado na Senhorita Sophia. Ela não sabia nada do Sr. Cole. Pareceu-lhe como professor. E aquele bigode... sério que ela estava deixando Justin e deixar em um avião com seu professor de história? Sua cabeça ia explodir.
— Há uma estrada que segue a água — Justin continuou. — Podemos ir por lá. Ou — ele propôs — podemos nadar.
Segurando as mãos, estavam à beira da rocha vermelha. Deixaram seus sapatos na árvore de magnólia, mas desta vez, não haveria como voltar atrás. Luce não achou que fosse capaz de mergulhar no lago frio com seus jeans e regata, mas com Justin sorrindo ao seu lado, sentia que poderia fazer qualquer coisa.
Eles levantaram seus braços acima da cabeça e Justin contou até três. Seus pés deixaram o chão ao mesmo tempo, seus corpos em arco no ar, exatamente da mesma maneira, mas em vez de ir para baixo, como Luce esperava, Justin puxou superior, utilizando apenas dedos.
Eles estavam voando. Luce foi de mãos dadas com um anjo e estava voando. As copas das árvores pareciam se curvar a eles. Seu corpo estava mais leve que o ar. A lua do fim da madrugada ainda era visível acima da linha das árvores. Foi mais profundo, como se Justin e Luce fossem abalados pela maré. A água correu debaixo deles, prata e acolhedora.
— Você está pronta? — Justin perguntou.
— Eu estou pronta.
Luce e Justin caíram no profundo e frio lago. Eles passaram os dedos sobre a superfície em primeiro lugar, avistaram um cisne no lago. Luce engasgou com ele surgindo, então riu.
A mão de Justin agarrou suas costas, e ele disse-lhe para se juntar a ele na rocha. Ele puxou a si mesmo primeiro, e depois estendeu a mão e a levantou. O musgo fez um belo tapete macio para os dois se espalharem. A água encharcava suas roupas. Estavam encarando um ao outro, inclinando-se sobre os cotovelos. Justin colocou a mão no quadril de Luce.
— O Senhor Cole estará esperando quando alcançarmos o avião. Esta é nossa última chance de ficarmos sozinhos. Eu pensei que nós poderíamos fazer a nossa despedida real aqui. Eu vou dar-lhe alguma coisa — acrescentou, colocando a mão dentro do bolso e levando a medalha de prata que ele estava usando na escola. Ele apertou a corrente na palma de Luce que percebia que era um medalhão gravado com uma rosa em seu centro.
— Antes pertencia a você — ele revelou. — Há muito tempo.
Luce abriu o medalhão para encontrar uma pequena imagem, atrás de uma placa de vidro. Era uma foto dos dois, sem olhar para a câmera, olhando um para os olhos do outro e rindo. Luce com cabelo curto, como era agora, e Justin usava uma gravata borboleta.
— Quando foi tirada?— Ela perguntou, segurando a corrente. — Onde nós estamos?
— Eu vou te dizer na próxima vez que nos vermos.
Ele levantou a corrente sobre a sua cabeça e colocou em seu pescoço. Quando o medalhão tocou sua clavícula, ela podia sentir um calor profundo pulsar através dela, aquecendo sua pele fria e úmida.
— Eu te amo— ele sussurrou, tocando a corrente.
— Eu sei que Cam lhe deu o colar de ouro, também— Justin falou.
Luce não tinha pensado nisso, pois Cam tinha forçado a barra. Ela não podia acreditar que foi ontem. A ideia de usar isso a fazia sentir-se doente. Ela sequer sabia onde o colar estava – e nem queria saber.
— Ele quem colocou— ela disse, se sentindo culpada. — Eu não...
— Eu sei. O que aconteceu entre você e Cam, não foi culpa sua. De alguma forma, ele manteve a boa parte de seu charme angelical quando caiu. É muito decepcionante.
— Eu espero nunca mais vê-lo novamente.
Ela estremeceu.
— Tenho receio de que você possa. E há mais como Cam lá fora. Você deverá confiar em seus instintos — Justin alertou — eu não sei quanto tempo vai demorar para travá-lo acima de tudo o que aconteceu em nosso passado. Mas, entretanto, se você sentir um instinto, mesmo algo que não saiba identificar, confie nele. Ele provavelmente está certo.
— Então, eu confio em mim, mesmo quando não posso confiar em pessoas ao meu redor? — Ela perguntou, sentindo que este era apenas parte do que Justin queria dizer.
— Vou tentar estar lá para ajudar, e vou enviar cartas, tanto quanto possível quando você estiver longe— disse Justin. — Luce, você possui seu passado vivo em suas memórias... você não pode bloqueá-las ainda. Se algo parece ruim, fique longe.
— Onde você vai?
Justin olhou para o céu.
— Encontrar Cam. Nós temos algumas coisas para resolver ainda.
O mau humor em sua voz fez Luce ficar nervosa. Ela pensou mais uma vez a razão para a espessura da poeira que Cam havia deixado no cemitério.
— Mas você irá voltar para mim depois disso? Você promete?
— Eu... eu não posso viver sem você, Luce. Eu te amo. Isso não é apenas por mim, mas... — ele hesitou, depois balançou a cabeça — não se preocupe com nada disso agora. Só sei que eu virei para você.
Lentamente, com relutância, os dois se levantaram. O sol tinha acabado de espreitar por cima das árvores, brilhando nas estrelas pequenas, com alguns fragmentos de águas agitadas. Eles cobriram a curta distância que os separava da margem barrenta para pegar o avião. Luce queria que ele estivesse a quilômetros de distância. Justin poderia ter nadado na noite. E cada nascer e pôr do sol depois disso.
Ele pulou na água e começou a nadar. Luce fez questão de colocar o medalhão em sua camisa.
Confie no seu instinto. Se confiar nos seus instintos era importante, seus instintos lhe diriam que nunca fosse a qualquer lugar sem este colar.
Ela notou, chocada, novamente, como Justin começou seu lento, elegante movimento. Desta vez, com o luar, ela sabia que as asas iridescentes delineadas com gotas de água não eram invenções de sua imaginação. Eram genuínas.
Ela foi até a beirada, cortando a água com braçadas. Cedo demais, seus dedos tocaram acosta. Ela odiava que pudesse ouvir o zumbido do motor do avião, mais acima na clareira. Eles chegaram no lugar onde tinham que se separar, e Justin teve que quase arrastá-la para fora da água. Ela tinha ido de alegre e úmida para molhada e congelando. Eles caminharam até o avião, com as mãos dele em suas costas.
Para a surpresa de Luce, o Senhor Cole estava segurando uma grande toalha branca quando saltou do táxi.
— Um anjo me contou que você poderia precisar disso — ele contou, oferecendo-a a Luce, que a pegou com gratidão.
— Quem você está chamando de anjo? — Ariane apareceu por trás de uma árvore, seguida por Gabbe, que trouxe o livro dos Observadores.
— Viemos para desejar-lhe boa viagem — Gabbe falou, entregando o livro para Luce.— Leve isto— ela disse baixinho, mas seu sorriso era mais como uma carranca.
— Dá a coisa certa— disse Ariane, dando-lhe uma cotovelada Gabbe.
Gabbe puxou uma mochila térmica e entregou-a Luce. Ela tirou a tampa. Era um chocolate quente e o cheiro era surpreendente. Luce observou o livro e a garrafa térmica enquanto se secava, de repente se sentindo rica com os pertences. Mas ela sabia que logo que subisse no avião, se sentiria sozinha e vazia. Ela pressionou seu ombro contra o ombro de Justin, tomando vantagem de sua proximidade enquanto ainda podia.
Os olhos de Gabbe estavam claros e fortes.
— Vejo vocês em breve, ok?
Mas os olhos Ariane dispararam, como se ela não quisesse olhar para Luce.
— Não faça nada estúpido, como se tornar um monte de cinzas— ela arrastou seus pés. — Nós precisamos de você.
— Vocês precisam de mim? — Luce perguntou.
Ela precisou Ariane para mostrar-lhe as coisas na Sword & Cross. Precisou de Gabbe naquele dia na enfermaria. Mas por que precisariam dela? As meninas apenas responderam com um sorriso triste, antes de voltar para a floresta. Luce virou-se para Justin, tentando esquecer que o Sr. Cole ainda estava a alguns metros de distância.
— Eu vou lhe dar um só momento — o Sr. Cole disse, pondo-se a caminho.
— Luce, a partir do momento em que o motor ligar, serão apenas três minutos para decolar. Vejo você na cabine.
Justin levantou e apertou a testa com a dela. Como seus lábios em contato, Luce tentou se agarrar a qualquer parte deste tempo. Ela necessitava a memória deste momento, da mesma forma que precisava de ar. Porque se Justin a deixasse, tudo começaria a parecer como um sonho. Parte pesadelo, parte sonho, no entanto. Como poderia ela sentir o que pensava que sentia por alguém que nem sequer era humano?
— Então — disse Justin. — Cuidado. Sr. Cole irá guiá-la até que eu volte.
Um assobio do avião Sr. Cole disse para se apressarem.
— Tente se lembrar do que eu disse.
— Que parte?— Luce perguntou, com um pouco de pânico.
— Tanto quanto possível, mas, acima de tudo, que eu te amo.
Luce estava fungando. A voz dela iria quebrar se tentasse dizer algo. Hora de ir.
Ela correu para a porta da cabine, sentindo as explosões quentes das hélices quase se tocando. Havia uma escada de três degraus, e Sr. Cole estendeu a mão para ajudá-la a entrar. Ele apertou um botão e a levou pelo avião em linha reta. A porta foi fechada.
Ele olhou para o painel de instrumentos complicados. Nunca tinha estado em um avião tão pequeno. E nunca esteve em uma cabine de piloto. Havia luzes e botões em toda parte. Ela olhou para o Sr. Cole.
— Você sabe como pilotar essa coisa? — perguntou, enxugando os olhos na toalha.
— Força Aérea americana, divisão cinquenta e nove, a seu serviço— disse ele, acenando.
Luce desajeitadamente acenou de volta.
— Minha esposa sempre diz para não falar com as pessoas do meu voo no Vietnã — disse ele, facilitando a volta em um câmbio de marchas de prata de largura. O avião estremeceu com o movimento. — Mas temos um longo voo, e eu tenho um público encantador.
— Você quer dizer um público cativo — disse ela.
— Um dos bons — Sr. Cole cutucou. — Brincadeira — disse ele, rindo.
— Eu tinha imaginado.
A maneira como ele se virou para ela quando ela riu lembrou como seu pai sempre fazia quando estava assistindo a um filme engraçado, o que a fez se sentir um pouco melhor.
As rodas estavam girando rápido e agora a “pista” na frente deles parecia ter encurtado. Eles teriam de subir logo, senão iriam cair direto no lago.
— Eu sei o que você está pensando — ele gritou por cima do rugido do motor. — Não se preocupe, eu faço isso o tempo todo!
E pouco antes de atingir a margem lamacenta, o homem puxou a alavanca dura entre eles, e o nariz do avião se inclinou em direção ao céu. O horizonte foi tirado de vista por um momento e o estômago Luce balançou ao longo do tempo. Mas um minuto depois, o movimento da aeronave se estabilizou, e diante deles a visão consistia apenas de árvores e um céu estrelado. Abaixo deles estava o lago cintilante. A cada segundo, ele ficou mais distante. Eles tinham ido ao oeste, mas o avião estava fazendo um círculo, e logo a janela de Luce foi preenchida pela floresta, com Justin voando. Ela olhou para ele, esmagando a sua face contra a janela para olhá-lo, e antes de endireitar o avião outra vez, ela parecia ver o menor vislumbre de cor de mel. Ela apertou o medalhão no pescoço e levou-a aos lábios.
Agora, havia apenas as plantas debaixo deles, e do cemitério com o nevoeiro à frente. O lugar onde Penn logo seria enterrada.
— Eles realmente fizeram um número — Sr. Cole disse, abanando a cabeça.
Luce não tinha ideia de quanto eles sabiam sobre os acontecimentos que tiveram no lugar ontem à noite. Parecia tão normal, e ainda assim ela foi levando tudo isso em frente.
— Onde estamos indo?
— Para uma pequena ilha perto da costa — ele respondeu, apontando para a distância para o mar, onde o horizonte se perdia na escuridão. — Não é muito longe.
— Senhor Cole, você conhece os meus pais?
— São boas pessoas.
— Eu posso... Eu gostaria de falar com eles.
— Claro que sim. Apesar de não poder falar nada.
— Eles nunca poderiam acreditar em nada disso.
— E você? — Ele perguntou, dando um sorriso quando o avião subiu, nivelando-se no ar.
Isso foi outra coisa. Ela tinha de acreditar, em tudo – desde a primeira cintilação das sombras escuras, no momento em que os lábios de Justin conheceram os seus, por meio de Penn, que estava morta sobre o altar de mármore da capela. Tudo tinha que ser real.
O que ela poderia aguentar até ver Justin de novo? Ela agarrou o medalhão no pescoço, ela tinha uma vida inteira de memórias. Suas memórias, Justin havia dito, ela só tinha que desbloqueá-los.
O que elas contém Luce não sabia, nem sabia o quanto o Sr. Cole sabia. Mas se sentiu como parte de algo na capela esta manhã, ao lado de Ariane, Gabbe e Justin. Não perdida, nem com medo e satisfeita... mas como se pudesse ser importante não só para Justin– mas para todos eles.
Ela olhou através do vidro. Eles estavam passando por pântanos agora, e pelo caminho que Cam a levou para chegar a esse bar terrível, e o longo trecho da praia onde Justin havia beijado-a pela primeira vez. Eles estavam à beira do mar aberto, o que – em algum lugar – seria o próximo local de Luce.
Ninguém tinha feito a coisa certa e lhe disse que havia mais batalhas a serem travadas, mas Luce sentiu confiança dentro de si, que eles estavam no início de algo muito importante e difícil. Juntos.
E se as batalhas fossem horríveis ou redentoras, ou ambos, Luce não seria mais um peão. Um sentimento estranho estava passando por todo seu corpo – um empurrão em todas as suas vidas passadas, todo o amor que ela sentia por Justin e que tinha sido extinto tantas vezes.
Fim!

Então gente, gostaram do final? Eu chorei muito lendo esse final no livro, vocês não tem noção. Bem, aqui está a foto do livro, eu recomendo, mesmo que tudo que está nele eu escrevi aqui e tal, mas mesmo assim, pra quem quiser...


Bom, talvez eu vou copiar o segundo livro, mas não agora, quem sabe mais tarde. O segundo livro se chama Tormenta, pra quem quiser ler também. XOXO.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

✝Warrior✝"Capítulo 05"

Warrior


Casa da Mel, Los Angeles                        09:00 a.m (terça-feira)

Melanie Jones Narrando:

Por incrível que parece, eu acordei bem animada hoje. Estou super ansiosa pra mostrar a música pro L.A e pro Justin. Assim que ia me levantar da cama, meu celular apita avisando que tinha acabado de chegar uma mensagem. Peguei o mesmo que tinha deixado em cima do travesseiro e olhei pra tela, abrir a mensagem e vi que era do Justin...

" Ei, Mel. Acorda bela adormecida, estou doido pra ouvir a nova música. Conseguir escrever alguma coisa ontem??  
By: Justin."

Ontem no meio das nossa conversa quando estávamos almoçando, eu e ele trocamos telefone, então agora eu tenho o número dele. Rir com a nome que ele tinha me chamado e respondi ele...

" Ei, Biebs. Eu tenho alarme para me acordar, ta bom? u-u Sim eu consegui escrever alguma coisa ontem, na verdade... eu já acabei a música toda. To pensando em passar na gravadora para mostrar ela ao L.A, mas estou com um preguiça.
XX Melanie"

Peguei meu celular, levando ele junto comigo até meu closet, fiquei procurando alguma coisa pra vestir, mas o Justin me interrompeu com uma nova mensagem... 

"Cara, você é a melhor. Terminou uma música em um dia, praticamente. Acho que vou me casar com você rsrs Que tal eu passar ai, a gente toma café no Starbucks e depois passamos na gravadora juntos? Charlize vai adorar isso.
By: Justin."

Hum, serio uma boa. Mandei uma mensagem agradecendo pelo elogio e dizendo que tudo bem nós irmos tomar café junto e depois passar na gravadora. Como o dia não está lá aquelas coisas quentes, peguei uma calça jeans preta que vem até a barriga, uma blusa preta que mostra a barriga e peguei um par de lingerie. Entrei no banheiro, peguei minha toalha que estava atrás da porta como de costume, deixei tudo que estava na minha mão em cima da pia do banheiro. Tomei um banho de 10 minutos, me sequei e vesti a roupa, colocando a roupa suja do cesto. Olhei pro meu pulso e ele ainda estavam um pouco recente. Entrei no closet novamente, abrir a gavetinha com pulseiras e coloquei uma quantia boa que tampasse meu pulso esquerdo, depois peguei meu vans cor de vinho, calcei ele, passei uma maquiagem básica pro dia, peguei uma bolsa colocando as coias que eu ia precisar dentro e estava pronta...



Peguei meu celular colocando ele dentro da bolsa, dei uma ultima olhado no espelho e desci as escadas. Entrei na cozinha, minha mãe estava começando a preparar o café da manhã, cheguei de fininho perto dela e dei um beijo em sua bochecha, fazendo a mesma tomar um susto...

Leila: Filha, não faça isso, sou muito nova pra morrer de susto._ disse colocando a mão no coração.

Eu: Você como sempre muito dramática._ disse sorrindo e me sentando em cima do balcão ao seu lado._ Mãe eu vou tomar café no Starbucks, depois vou dar uma passada na gravadora pra mostrar a música pro L.A. 


Leila: Tudo bem, querida._ disse sorrindo._ Fico feliz que você está feliz novamente.

Eu: To tentando esquecer um pouco as coisas, sabe?_ disse mexendo no chaveiro da minha bolsa.

Leila: Acho que esse Justin está te fazendo bem._ disse sorrindo e dando um empurrãozinho na minha coxa. 

Eu: Nada a ver, mãe. O lance entre mim e o Justin é apenas trabalho, estamos começando a andar juntos por causa do nosso namoro fake. Você sabe muito bem que temos que ficar grudados agora._ falei suspirando._ Mas ele é legal, apesar de tudo. As vezes tenho medo dele ser essa pessoa legal só pro namoro fake dar certo. O namoro dele com a Selena era tão assim, que ninguém fazia ideia que era fake também.

Leila: Não se preocupe com isso meu amor. Eu tenho certeza que ele está vendo verdadeiro com você._ disse sorrindo pra mim.

Quando eu estava abrindo a bola pra falar um coisa, a campainha tocou pela casa, dei pro beijinho na bochecha da minha mãe como despedida e sai da cozinha. Talvez minha mãe esteve certa, mas eu sempre fico com essa duvida na cabeça. Quando a pessoa já passou por tantas mentiras, ela acaba desconfiando de todo mundo ou fica com medo de deixar alguém entrar na sua vida, com medo da pessoa fazer as mesmas coisas que o outro alguém fez na sua vida, complicado eu sei. Abrir a porta da frente, me deparando com um Justin totalmente sorridente e com o cabelo totalmente loiro bem ali na minha frente...

Eu: Você está dando uma de menino rebelde agora?_ disse olhando pro seu cabelo e ele ficou bem gato.

Justin: Bom dia, Jones. Eu só estava afim de mudar o visual um pouco._ falou ele sorrindo ainda mais do que antes.


Eu: Ficou ótimo, combinou bastante com você, mas mudando de assunto. Vamos no seu carro ou no meu?_ perguntei quando começamos a andar._ Nossa que pergunta, é claro que vamos no seu carro.

Justin: Exatamente._ disse chegando perto do seu carro e abrindo a porta pra mim entrar. Sorrir como resposta e entrei no carro.

Ele deu a volta e entrou no carro sorrindo pra mim. O dia estava bem calmo hoje, tinha poucas pessoas na rua, mas eu tinha certeza que tinha algum paparazzi escondido por ai ou até seguindo a gente. Justin batucava os dedos no volante ao som de uma qualquer que tocava do rádio e eu balançava o pé no ritmo dela...

[...]

Justin que estava mais lindo do que nunca com aquele cabelo que o deixava totalmente sexy... o que? Melhor deixar esses pensamentos de lado. Voltando pra realidade. Justin estacionou o carro em frente a Starbucks, descemos e as pessoas já nós paravam pra tirar foto. Tinha pouca pessoas lá dentro e isso era bom, setamos em uma mesa bem afastada, fizemos nosso pedido e esperamos, depois de mais ou menos uns 5 minutos, que foi bem rápido, nós já estávamos comendo nosso café da manha...

Justin: Então, preparada pra nosso primeiro beijo?_ perguntou baixinho só pra mim ouvir.

Eu: Cala a boca._ falei morrendo de vergonha.

Justin: Eu já estou treinando com o travesseiro e meu braço._ disse dando de ombro.

Eu: Para de ser besta, Justin._ falei rindo da sua cara.


Justin: Vem, vamos tirar uma foto._ disse tirando do bolso o celular.

Eu: Aff, essa historia de ficar tirando foto toda hora já tá me irritando._ falei revirando os olhos e se aproximando dele.

Dei um sorriso e ele tirou a foto, depois ficou cutucando o celular. Assim que terminamos, foi uma guerra pra ver quem ia pagar a conta. No fim, Justin venceu. Quando saímos do Starbucks, uma onda de flashs veio na nossa direção. Que legal. Entramos no carro correndo e depois de um tempo pedindo com educação pra eles saírem na frente, conseguirmos ir pra gravadora. Justin já estava soltando fumaça de tanta raiva dos paparazzis... 

Continua...

Gente desculpe a demorar, eu estou viajando e é horrível posta pelo celular, então se tiver algum erro ignorem. XOXO.